O sujeito passional não é agente,
mas paciente, mas há na paixão um assumir os padecimentos,
como um viver, ou experimentar, ou suportar,
ou aceitar, ou assumir o padecer que não tem nada
que ver com a mera passividade, como se o sujeito
passional fizesse algo ao assumir sua paixão. Às vezes,
inclusive, algo público, ou político, ou social,
como um testemunho público de algo, ou uma prova
pública de algo, ou um martírio público em nome de
algo, ainda que esse “público” se dê na mais estrita
solidão, no mais completo anonimato.
- Jorge Larossa Bondía
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