12.10.11

as mãos se abriram ao toque, as bocas se abriram pras promessas, as pernas se abriram pra fome, as mentes se abriram diante das obscenidades. as garrafas romperam num rompante todos os lacres. os recôncavos acolheram em seus leitos os corpos excitados. os dentes se arreganharam pros sorrisos e as saias caíram todas. os olhos se abriram pra fantasia; os ouvidos, pros segredos. os peitos se abriram no abraço, os braços em volta. e no meu corpo tudo é festa.

Um comentário:

Marelize Obregon disse...

"e no meu corpo tudo é festa"